Fui ontem a Alvalade (pela 2ª vez este ano), a convite do meu amigo Johnny Trigus, e devo dizer que gostei bastante do estádio. Aliás, a curiosidade sobre o mesmo foi o factor principal para a minha primeira ida. Não é tão grande e imponente como o Estádio da Luz, mas tem uma acústica e ambiência muito peculiar...
Quanto ao jogo, admito que lá no fundo estava a torcer pela Naval. O empate, na perspectiva de um benfiquista, acabou por não ser mau de todo... embora duvide que o Benfica chegue ao 2º lugar, pois em minha opinião o Sporting até é bem capaz de continuar a perder pontos, mas o Benfica ainda perde mais...
Para último deixo aquilo que considerei mais relevante na noite de ontem: a forma inglória como o Sá Pinto termina a sua carreira... em princípio o jogo com a Naval foi último do ex-internacional português desse vasto, glorioso e tumultuoso percurso no futebol nacional. Não havia necessidade...Como dizia o Trigus: "É triste acabar a carreira com duas expulsões em casa!!!". Confesso que cheguei a "temer" (entre muitas aspas) pela integridade fisica do fiscal de linha... As aspas na palavra temer, justificam-se porque na verdade aquele árbitro auxiliar estava mesmo a precisar duma carícia "à la Sá Pinto" para ver se acordava...
Confesso que foi engraçado ver os sportinguistas, vulgo lagartos, entrarem no estádio todos contentes com o empate do Benfica na Madeira e a dizer: "com a vitória de hoje já estamos garantidos", e depois vê-los sair, de telemóvel na orelha, a lamentar o empate e opinando: "isto vai ser como no ano passado, o 3º lugar é nosso; agora só falta o Braga vir aqui a Alvalade e pregar-nos 3 batatas como no ano passado o Nacional". Passa-se do 8 ao 80 em 90 minutos.
1 comentário:
Desde que me lembro de ver futebol, nunca vi um árbitro assistente (fiscal de linha) actuar da forma prepotente e arrogante como este atrasado mental fez. Não estou a desculpar o empate (até pq o empate iria verificar-se com 11 em campo) mas nunca tinha assistido um jogador a ser expulso directamente por um árbitro secundário. No mínimo, é estranho!
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